Nova música? Se for popular, provavelmente é a mesma de sempre.
Com apenas os bons e velhos 4 acordes – dó, sol, lá menor e fá, nessa sequência -, uma infinidade de músicas foram e continuam a ser compostas, muitas que amamos, como o vídeo acima demonstra bem.
O que poucos querem admitir é que, apesar de vozes discordantes de amantes da música popular, não existem novidades ou inovações de vulto na estrutura da música popular, que se mantém exatamente a mesma há mais de 500 anos. E continuamos ouvindo as músicas, que fazem variar o arranjo, os timbres e (um pouco) a melodia para que a indústria continue saudável.
Várias considerações podem ser feitas a partir do vídeo acima. A música popular é:
- conservadora, uma vez que não inova nada;
- burra, pois não utiliza muita coisa além das mais simples sequências harmônicas;
- fácil, o que põe por terra o mito de que é preciso talento para se compor música.
Na verdade, para se compor música popular basta apenas cara de pau e uma falta de senso estético, aliada a uma cega e deficiente percepção de ridículo, já filha da falta absoluta de educação musical.
Nem sequer o querido maestro Tom Jobim, com seus malabarismos harmônicos da bossa nova, escapa da crítica: ele permaneceu dentro das regras do sistema tonal, já levada ao extremo por ninguém menos que Bach, há mais de 250 anos atrás.
Curta o vídeo e medite.
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P.S.1: para não dizerem que esta é só mais um achismo: http://migre.me/fePSJ
P.S.2: por que repetimos e repetimos sempre a mesma sensação? É preciso buscar a razão na psicanálise – a tal wiederholen lacaniana.